domingo, 16 de janeiro de 2011

O Futuro do Sucesso - V

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2010 superou 2009, para mim e 2011 tem expectativas de superar 2010 o que me deixa muito feliz. Tenho praticamente publicado o meu primeiro livro – Século XV – Lagos Henriquina e pós-Henriquina que tenho divulgado em vários portais. Este livro tem preço de venda – 12€ e uma edição de 550 exemplares e é a chiadoeditora@gmail.com que devem contactar. Conto convosco para que esgote num instante. Modéstia aparte sei que é um trabalho excelente e com bastante nova informação que vai muito para além da história de Lagos, sendo Lagos apenas o átomo da vida nacional e internacional que perpassa anos quatrocentos até à revolução industrial que estabelece um novo patamar na história universal, no século XIX.
Partindo de LAGOS é um novo patamar que se escreve na história universal – os Descobrimentos e o início da era do comércio internacional – que vão modificar o mundo, mas foi em LAGOS que tudo começou!
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From Chiado Editora site:
“Dear International Colleagues, Welcome to our Foreign Rights page. Feel free to browse our online catalogues by categories of your interest. You can access additional information for each of our publications by clicking on its title.If you are interested in considering any of our books for translation, please do not hesitate to send us any translation query to the e-mail: foreignrights.chiado@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar . We look forward to working with you.Kind regards,
Your Foreign Right Team”
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= AS MINHAS LEITURAS =
in livro “O Futuro do Sucesso (viver e trabalhar na nova economia)” de Robert B. REICH; 1ª edição portuguesa; vol.22; colecção Actualidades; Lisboa; editora Terramar; original – 2000 e edição portuguesa – 2004; pp.362.
(...)
(pp.195-221) A economia emergente recompensa mais os visionários e os psicólogos de talento, as pessoas que são criativas e originais e que percebem o que as outras querem. Os potenciais empregadores sabem que os jovens em que estes atributos abundam nem sempre vão para as universidades de maior prestígio. Um especialista em recrutamento de um banco de investimento confiou-me que já não perde muito tempo a entrevistar os melhores alunos das universidades porque percebe que eles são o tipo de pessoas que passaram a vida a saltar obedientemente por todos os aros que lhes puseram à frente e que estão muito empenhados em agradar aos outros. Ele pretende gente jovem que esteja disposta a combater o sistema, que seja inovadora e agressiva. Na economia emergente, o êxito financeiro advém mais da motivação e da criatividade do que das credenciais elitistas. Por exemplo, no outono de 1998, a universidade de Columbia propôs-se pagar a Robert J. Barro cerca de 300 000 dólares por ano, se ele saísse de Harvard e fosse para o seu Departamento de Economia. Isto correspondia, mais ou menos, ao dobro do salário pago aos professores de Letras e Ciências de Harvard, Columbia e outras universidades de elite. Segundo o New York Times1, Columbia também daria a Barro três gabinetes espaçosos e uma verba considerável para investigação, além da oportunidade de recrutar vários jovens economistas promissores. Também matricularia o filho de Barro num colégio particular em Manhattan, daria à sua esposa um emprego na universidade com uma remuneração anual de 55 000 dólares e instalaria toda a família Barro num apartamento de 700 m2 pertencente à universidade, em Riverside Drive, que Columbia mandaria remodelar e lhe alugaria por metade do preço de mercado.
Barro é muito competente. A sua obra teórica exerceu influência considerável nos economistas e ele distinguiu-se antes de chegar a Harvard. Harvard e Columbia estão a transformar-se em redes céleres cuja permanente capacidade de atrair pessoas de talento – tanto professores como alunos – depende das pessoas de talento que elas já conseguiram atrair. Elas têm de manter círculos virtuosos em que a reputação da sua marca ponha em evidência a reputação pessoal dos seus professores e alunos que, por sua vez fazem realçar a reputação da marca da universidade e, desse modo, atraem mais professores e alunos ilustres.
Numa das suas rondas de negociações com Columbia, Barro apresentou uma lista de dez a doze estrelas em ascensão que ele gostaria que a universidade apanhasse e cuja admissão fazia parte do contrato. Um economista de Columbia referiu-se ao contrato em termos de custos e benefícios. «Estamos a captar uma grande parte do excedente que Robert irá gerar.»
Por outro lado, o reitor da universidade de Harvard que se gabava de nunca ter sido obrigado a igualar uma proposta de outra universidade, convidou Barro para um jantar longo e bem regado durante o qual lhe apresentou a sua contraproposta que incluía um novo centro de investigação entre outras coisas e Barro acabou por ficar.
A nova economia oferece aos professores empreendedores cada vez mais oportunidades de tirar proveito dos seus nomes de marca. Dentro de pouco tempo, os professores conhecidos conseguirão vender as suas marcas pessoais na internet através dos seus cursos e das suas conferências. À medida que as pessoas de talento adquirem maior mobilidade e que o mercado se torna mais competitivo, os incentivos estão do lado de quem investe na sua marca pessoal e não de quem dedica tempo e energia a uma organização.
Depois da forma manifesta como Barro determinou o seu valor, os professores de todo o país tiveram oportunidade de comparar os seus próprios níveis remuneratórios com aquele que lhe foi proposto e de calcular o seu próprio valor relativo. Na economia emergente, repleta de propostas e contrapropostas, a nossa remuneração tende a ser diferente da dos nossos colegas e tanto uma como as outras são do conhecimento de mais pessoas, permitindo assim que se conheça o nosso valor e o deles.
Há pouco tempo, um grande amigo meu da minha faculdade resolveu ir para outra universidade que lhe oferecia melhores condições. Perguntei-lhe por que razão se ia embora. Ele ficou a olhar para mim e depois disse-me «Não me sinto apreciado aqui. O meu salário actual não é particularmente elevado em comparação com o de muitos outros professores da universidade e a outra universidade fez tudo para me apanhar.» Perguntei-lhe «Se não soubesses qual era o nível salarial dos outros professores desta universidade ou qualquer outra, continuarias a sentir-te subestimado?» Ele ficou a pensar e disse-me «Creio que seria diferente.»
Não creio que o meu amigo se importasse com o que outros ganhavam em termos daquilo que os dólares podiam comprar. Em contrapartida, ele era sensível ao que os dólares significavam quanto ao seu valor na profissão que ele escolhera. Pura e simplesmente, o meu amigo queria ir para um sítio onde o apreciassem mais.
Na nova economia, para singrarmos, não precisamos de ser estimados. O objectivo já não é integrarmo-nos nem conseguirmos a aprovação dos nossos pares, mas sim destacarmo-nos entre os nossos pares, fascinarmos e inspirarmos potenciais clientes ou pessoas que nos façam chegar a eles. O cantor de rock David Bowie fez uma emissão de obrigações pessoais, habilitando os investidores a receberem uma percentagem fixa dos seus direitos de autor futuros e das receitas dos seus concertos que foram totalmente subscritas no espaço de uma hora por mais de 50 milhões de dólares.
(pp.340-49) Horace Greeley popularizou a frase «Vai para o Oeste, jovem», mas não a criou. Ela teve origem em John Babson Lane Soul, num artigo publicado pela primeira vez em The Terre Haute (Indiana) Express, em 1851. Além disso, Greeley não incitou todos os jovens a partir para o Oeste, mas só aqueles que não tinham nada de melhor para fazer. «A melhor ocupação que podes arranjar é na quinta ou na oficina do teu pai.» advertiu ele «Se não tiveres nenhuma quinta nem amigos que te ajudem e não tiveres perspectiva, vira-te para o grande Oeste e lá construirás uma casa e uma fortuna.» em «To Aspiring Young Men», citado em James Parton, Life of Horace Greeley, 1855.
Os políticos e os jornalistas têm prestado muita atenção ao número crescente de americanos que não têm seguro de saúde, menos àqueles que têm de pagar prémios maiores, comparticipações e dedutíveis pelos cuidados de saúde que recebem. A consequência destes pagamentos mais avultados é muitas vezes impedir que as pessoas utilizem os serviços de saúde. Para dados sobre a redução da cobertura de saúde assegurada pela entidade empregadora ver Lawrence Mishel, Jared Bernstein e John Schmidt, The State of Working America, 1998-99, Ithaca, Nova Iorque, Cornell University Press, 1999, pp.146-7.
Um dos motivos pelo qual as pessoas mais velhas e de meia-idade que perdem o emprego, têm mais dificuldade em arranjar outro tão bem pago é o facto de as empresas se mostrarem relutantes em investir em nova formação associada a nova tecnologia para trabalhadores mais velhos cujo período de compensação à empresa será mais curto. Ver William, J. Baumol e Edward N. Wolff, Speed of Technical Progress and Length of the Average Interjob Period, Jerome Levy Economics Institute, documento de trabalho nº237, Maio de 1998, Annandale-on-Hudson, Nova Iorque. Ver também um estudo elaborado por Exec-U-Net Outplacement Service, Norwalk, Connecticut, sobre 400 executivos que procuravam um novo emprego. Quanto mais idade tinha o candidato, menor era o número de entrevistas e mais prolongada era a procura. Os candidatos com idades entre 41 e 45 anos levavam um período de 18% mais longo a encontrar um emprego do que os candidatos de 35 a 40 anos; os candidatos de 45 a 50 anos levavam um período de 24% mais longo; os candidatos de 51 a 55 anos, um período de 44% mais longo; os candidatos de 55 a 60 anos, um período de 66% mais longo. Ver Daniel M. Gold, «In Executive Job Hunts, Experience doesn't matter», New York Times, 25 de Outubro de 1998, Business, p.10.
As pessoas que negam que a desigualdade é um problema também negam que os dados sobre a desigualdade do Current Population Survey ignoram as consequências significativas dos programas fiscais e de transferências, mas a verdade é que, entre 1980 e 1998, a desigualdade aumentou ainda mais, mesmo incluindo os impostos e as transferências. Ver o portal do Census, http://www.census.gov/hhes/www/income.html, Quadro RDI-5
Os estudos que acompanham grupos consistentes de pessoas ao longo do tempo revelam que a mobilidade é limitada. São relativamente poucas as famílias dos estratos mais baixos que melhoram de situação. Cerca de seis em cada dez crianças nascidas no seio das famílias pertencentes ao quinto inferior dos rendimentos, no princípio dos anos 70, ainda pertencia ao mesmo estrato dez anos depois. Ver Peter Gottschalk, «Inequality, Income Growth and Mobility: The Basic Facts», Journal of Economic Perspectives, vol. II, nº 2, Primavera de 1997.❐
(continua)
mailto:eu.maria.figueiras@gmail.com
1NASAR Sylvia, «New Breed of College All-Star», New York Times, 08 de Abril de 1998, pp. C1, C3.

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