sábado, 22 de janeiro de 2011

O Futuro do Sucesso (VI)

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Problemas do português
Cristianismo
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2010 superou 2009, para mim e 2011 tem expectativas de superar 2010 o que me deixa muito feliz. Tenho praticamente publicado o meu primeiro livro – Século XV – Lagos Henriquina e pós-Henriquina que tenho divulgado em vários portais. Este livro tem preço de venda – 12€ e uma edição de 550 exemplares e é a chiadoeditora@gmail.com que devem contactar. Conto convosco para que esgote num instante. Modéstia aparte sei que é um trabalho excelente e com bastante nova informação que vai muito para além da história de Lagos, sendo Lagos apenas o átomo da vida nacional e internacional que perpassa anos quatrocentos até à revolução industrial que estabelece um novo patamar na história universal, no século XIX.
Partindo de LAGOS é um novo patamar que se escreve na história universal – os Descobrimentos e o início da era do comércio internacional – que vão modificar o mundo, mas foi em LAGOS que tudo começou!
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From Chiado Editora site:
“Dear International Colleagues, Welcome to our Foreign Rights page. Feel free to browse our online catalogues by categories of your interest. You can access additional information for each of our publications by clicking on its title.If you are interested in considering any of our books for translation, please do not hesitate to send us any translation query to the e-mail: foreignrights.chiado@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar . We look forward to working with you.Kind regards,
Your Foreign Right Team”
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= AS MINHAS LEITURAS =
in livro “O Futuro do Sucesso (viver e trabalhar na nova economia)” de Robert B. REICH; 1ª edição portuguesa; vol.22; colecção Actualidades; Lisboa; editora Terramar; original – 2000 e edição portuguesa – 2004; pp.362.
(...)
(pp.225-254) A nova família, tal como ela é, existe no seio de um conjunto complexo de disposições logísticas de modo a que vários membros estejam onde têm de estar para corresponderem às novas exigências da economia. Os sociólogos até criaram um acrónimo – DINS (double income, no sex) para descrever os casais modernos, cheios de stress e demasiado cansados para fazer outra coisa qualquer na cama, excepto dormir. Enquanto tentam coordenar as suas pequenas parcelas de tempo juntos para obterem o máximo efeito, esses casais provocaram um pequeno aumento de vendas de kits destinados a prever os períodos de ovulação. Quando nasce um filho, um terço dos pais que trabalham, repartem hoje o trabalho e o tratamento dos filhos em turnos. Um trabalha durante o dia, enquanto o outro cumpre os seus deveres parentais e à noite invertem os papéis. Comunicam uns com os outros por bilhetes, fazendo a lista das pessoas que telefonaram na ausência do outro, o que aconteceu ao bebé durante o dia, o que é o jantar.
As casas estão vazias durante períodos muito mais longos. Os dois membros do casal andam de um lado para o outro ou, se trabalham nas redondezas, estão ausentes durante quase todo o dia. As crianças vão no carrinho para o infantário. Os pais idosos vivem sozinhos ou em lares. Poucas são as famílias cujos membros conseguem conciliar os seus afazeres de modo a jantarem juntos. Os pais que trabalham, chegam a casa muito depois de a barriga dos filhos começar a dar horas. A parcela de casais norte-americanos que jantam em conjunto diminuiu um terço nos últimos vinte anos, de 50% para 34%. Algumas famílias chegaram ao ponto de marcar um encontro semanal.
Entre os anos 70 e vinte e cinco anos mais tarde, a maior diferença que detectamos, é uma redução drástica na percentagem de casais com filhos: de 45% em 1972 para 26% em 1998, associada a um aumento da percentagem de pessoas não-casadas sem filhos, de 16% para 32%. Em suma, o lar-tipo mudou.
A nova economia recompensa características que são tão vulgares nas mulheres como nos homens: a criatividade e a empatia que, caracterizam respectivamente os visionários e os psicólogos.
Nas famílias em que há dois elementos assalariados, as mulheres ganharam terreno em relação aos maridos. Em 1980, menos de uma em cada cinco mulheres trabalhadoras casadas ganhava mais do que os maridos; em 2000, esse número corresponde a cerca de um terço. Actualmente, quase metade das mulheres licenciadas ganham mais do que os maridos. Entretanto, as mulheres começam a ter cada vez mais acesso a lugares de gestão e a profissões independentes. Elas ocupavam menos de 20% dos lugares de gestão e de profissões independentes, em 1970; mas mais de 36%, em 1999. Entre as que ocupavam altos cargos, a percentagem passou de 9,2%, em 1970, para mais de 25%, em 1998. Contudo, na economia emergente, os altos cargos exigem uma dedicação total. É tudo ou nada. Se tanto os homens como as mulheres que podem ganhar bons salários, quiserem ter filhos, as mulheres poderão fazer um acordo: os homens terão de assegurar pelo menos metade das tarefas familiares, nomeadamente o tratamento dos filhos. Por outro lado, se se verificar que os homens estão mais dispostos do que as mulheres a renunciar à paternidade; as mulheres continuarão a ser confrontadas com uma falta de maridos e de parceiros dispostos a executar pelo menos metade das tarefas ligadas à criação dos filhos. As mulheres não podem tudo. Nem os homens.
O modo como o trabalho é organizado e remunerado incentiva a atenção pessoal. Esta é uma parcela cada vez maior do PNB (Produto Nacional Bruto), uma percentagem cada vez maior de todo o dinheiro que ganhamos e gastamos. Situa-se entre as categorias profissionais que crescem mais rapidamente – pessoas que acompanham, cuidam e vigiam as crianças, os idosos, os deficientes, os deprimidos e os ansiosos assim como os adultos mais ou menos saudáveis que querem ser alvo de uma maior atenção e que estão dispostos a pagar por isso.
Há dois motivos específicos que justificam o crescimento da indústria da atenção:
o número crescente de pessoas que trabalham muito e subcontratam mais daquilo que eram as responsabilidades familiares;
a produtividade crescente das máquinas – instrumentos computorizados e robôs existentes nas fábricas, por exemplo e na economia dos serviços – caixas bancárias automáticas, bombas de gasolina automáticas, sistemas de recepção de chamadas telefónicas accionados pela voz e aparelhos digitais que dentro de pouco tempo farão quase tudo.
Uma das coisas que as máquinas não podem fazer é prestar atenção pessoal. A atenção pessoal pode ser agradável e a sua falta deprimente. Gosto de ir a um restaurante em que os empregados de mesa me cumulem de atenções e detesto os grandes armazéns onde é quase impossível encontrar alguém que nos atenda, mas o desejo humano de atenção é muito mais profundo. Há cientistas que afirmam que os seres humanos necessitam de uma certa dose de atenção pessoal para serem saudáveis. Nos anos 40, René Spitz, um psicanalista francês, comparou dois grupos de bebés: um instalado nos primeiros meses de vida num orfanato cujas enfermeiras os mantinham bem alimentados e vestidos, mas não tinham tempo para lhes dar atenção pessoal; o outro, num lar para mães delinquentes que lhes davam a máxima atenção. Concluiu que só os bebés do segundo grupo é que se desenvolveram normalmente.
Há pouco tempo, Mary Carlson, de Harvard, neurocientista interessada em saber como é afectado o cérebro dos bebés, aprofundou o estudo de Spitz, examinando bebés internados em orfanatos romenos que recebiam alimentação e cuidados médicos adequados, mas muito pouca atenção pessoal. Descobriu que as crianças eram física e mentalmente atrasadas e que muitas tinham movimentos corporais repetitivos semelhantes aos que observavam nos macacos-bebés que tinham estado fisicamente isolados de outros macacos.
O factor humano parece ser um aspecto importante da atenção.
Há pouco tempo, investigadores da Universidade Carnegie-Mellon estudaram os efeitos psicológicos do uso da internet. Escolheram aleatoriamente 169 pessoas na área de Pittsburg e acompanharam de perto o seu comportamento durante um a dois anos e concluíram que, quanto mais tempo as pessoas passavam na internet, mais deprimidas e sós se sentiam. Este resultado surpreendeu não só os investigadores como várias empresas de hardware e software que tinham subsidiado o estudo e que esperavam precisamente o contrário porque a internet permite que as pessoas contactem facilmente umas com as outras através do correio electrónico e das chat-rooms.1 As pessoas em estudo também afirmaram que, quanto mais tempo passavam online, menos interacções directas tinham com a família e os amigos porque não dispunham de tempo para lhes dedicar. «Segundo a nossa tese, há mais casos em que se constroem relações superficiais que conduzem a uma redução dos sentimentos de ligação a outras pessoas. As relações a grande distância sem contacto face a face acabam por não proporcionar o tipo de apoio e de reciprocidade que contribuem para uma sensação de segurança e felicidade.» - afirmou o investigador Robert Kraut, Professor de Psicologia Social do Human-Computer Interaction Institute da Universidade Carnegie-Mellon. Mas ninguém sabe exactamente por que motivos é que o contacto humano directo parece ser tão importante para a saúde física e mental.2
A atenção positiva de outra pessoa reduz certas hormonas que, em geral, estão associadas ao stress, em particular a epinefrina, a norepinefrina e o cortisol. A urina dos bebés que são embalados ou massajados contém níveis inferiores destas hormonas do stress comparativamente aos da urina dos bebés que não beneficiam destes cuidados. No estudo da Fundação MacArthur sobre os idosos do sexo masculino com mais contacto humano e atenção também revelavam níveis inferiores destas hormonas na urina do que os outros.
Na perspectiva da evolução humana é normal que o contacto humano reduza o stress, pois este evoluiu em famílias e clãs que garantiam protecção e sustento partilhado. No princípio do século XXI, esta necessidade de contacto pessoal constitui um problema para os seres humanos que, muitas vezes, não conseguem dar nem receber tanta atenção pessoal como gostariam. O novo trabalho exige uma grande dose do seu tempo, da sua energia emocional e do seu envolvimento psicológico.
Actualmente as pessoas abastadas são ricas em dinheiro, mas pobres em tempo. Para elas o luxo assume uma forma distinta: uma atenção pessoal requintada, destinada a fazer com que a sua vida frenética seja o mais eficiente e agradável possível. Por outro lado, as pessoas mais modestas têm acesso a tecnologias cada vez mais eficientes que satisfazem uma grande parte das suas necessidades, mas que o factor humano está visivelmente mais ausente.
Michelle Siron, uma consultora de gestão, de trinta e oito anos, está hospedada num hotel em Londres onde um motorista ao volante de um Range Rover a vai buscar para levá-la em velocidade moderada ao aeroporto de Heathrow. Aí, espera-a uma assistente que se encarrega do check-in ainda antes de ela sair do automóvel e que, em seguida, a acompanha a uma sala privada onde Michelle bebe chá e saboreia uma sandes de salmão fumado, enquanto lhe cortam e secam o cabelo. Já a bordo, tratam-lhe das unhas e massajam-lhe o pescoço. As hospedeiras satisfazem todos os seus desejos. «Tudo isto afasta o stress das viagens.» - afirma Michelle.
Por outro lado, Jennifer, uma outra passageira do mesmo avião, optou por um bilhete de preço reduzido e que, vergada ao peso das malas, entra no recinto barulhento e apinhado de Heathrow, espera uma hora numa longa fila para fazer check-in, descobre a custo uma cadeira de plástico onde se senta numa sala de espera sobrelotada até ouvir pelo altifalante qual o número da porta de acesso à pista para onde se deve dirigir. Enfiam-na num assento acanhado na traseira do avião, uma hospedeira arrasada que desaparece até ao fim da viagem, atira-lhe um saquinho de aperitivos e, por fim, seis horas depois, Jennifer espera uma hora pela sua bagagem. No fim da viagem, as hormonas do stress de Jennifer registam um nível mais ou menos elevado.
«O princípio segundo o qual recebemos na medida em que pagamos é reconhecido nos Estados Unidos e em todo o mundo.» - afirma Donald Casey, o vice-presidente executivo da TransWorldAirlines, ao explicar a nova estratégia da companhia aérea.❐
(continua)
mailto:eu.maria.figueiras@gmail.com
1N. L. - mas esqueceram-se de que há um novo elemento muito importante – a luminosidade que afecta completamente a mente humana e a passa a dominar.
2N. L. - Trata-se da transferência de energia vital humana daqueles que têm para os que não têm ou têm pouco. A fé dos crentes dá-lhes essa energia vital directamente a partir de Deus nos tempos de oração. Quando se passa muito tempo online a energia vital humana é substituída pela energia que recebem do computador e aí começam a surgir os problemas.

domingo, 16 de janeiro de 2011

O Futuro do Sucesso - V

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2010 superou 2009, para mim e 2011 tem expectativas de superar 2010 o que me deixa muito feliz. Tenho praticamente publicado o meu primeiro livro – Século XV – Lagos Henriquina e pós-Henriquina que tenho divulgado em vários portais. Este livro tem preço de venda – 12€ e uma edição de 550 exemplares e é a chiadoeditora@gmail.com que devem contactar. Conto convosco para que esgote num instante. Modéstia aparte sei que é um trabalho excelente e com bastante nova informação que vai muito para além da história de Lagos, sendo Lagos apenas o átomo da vida nacional e internacional que perpassa anos quatrocentos até à revolução industrial que estabelece um novo patamar na história universal, no século XIX.
Partindo de LAGOS é um novo patamar que se escreve na história universal – os Descobrimentos e o início da era do comércio internacional – que vão modificar o mundo, mas foi em LAGOS que tudo começou!
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= AS MINHAS LEITURAS =
in livro “O Futuro do Sucesso (viver e trabalhar na nova economia)” de Robert B. REICH; 1ª edição portuguesa; vol.22; colecção Actualidades; Lisboa; editora Terramar; original – 2000 e edição portuguesa – 2004; pp.362.
(...)
(pp.195-221) A economia emergente recompensa mais os visionários e os psicólogos de talento, as pessoas que são criativas e originais e que percebem o que as outras querem. Os potenciais empregadores sabem que os jovens em que estes atributos abundam nem sempre vão para as universidades de maior prestígio. Um especialista em recrutamento de um banco de investimento confiou-me que já não perde muito tempo a entrevistar os melhores alunos das universidades porque percebe que eles são o tipo de pessoas que passaram a vida a saltar obedientemente por todos os aros que lhes puseram à frente e que estão muito empenhados em agradar aos outros. Ele pretende gente jovem que esteja disposta a combater o sistema, que seja inovadora e agressiva. Na economia emergente, o êxito financeiro advém mais da motivação e da criatividade do que das credenciais elitistas. Por exemplo, no outono de 1998, a universidade de Columbia propôs-se pagar a Robert J. Barro cerca de 300 000 dólares por ano, se ele saísse de Harvard e fosse para o seu Departamento de Economia. Isto correspondia, mais ou menos, ao dobro do salário pago aos professores de Letras e Ciências de Harvard, Columbia e outras universidades de elite. Segundo o New York Times1, Columbia também daria a Barro três gabinetes espaçosos e uma verba considerável para investigação, além da oportunidade de recrutar vários jovens economistas promissores. Também matricularia o filho de Barro num colégio particular em Manhattan, daria à sua esposa um emprego na universidade com uma remuneração anual de 55 000 dólares e instalaria toda a família Barro num apartamento de 700 m2 pertencente à universidade, em Riverside Drive, que Columbia mandaria remodelar e lhe alugaria por metade do preço de mercado.
Barro é muito competente. A sua obra teórica exerceu influência considerável nos economistas e ele distinguiu-se antes de chegar a Harvard. Harvard e Columbia estão a transformar-se em redes céleres cuja permanente capacidade de atrair pessoas de talento – tanto professores como alunos – depende das pessoas de talento que elas já conseguiram atrair. Elas têm de manter círculos virtuosos em que a reputação da sua marca ponha em evidência a reputação pessoal dos seus professores e alunos que, por sua vez fazem realçar a reputação da marca da universidade e, desse modo, atraem mais professores e alunos ilustres.
Numa das suas rondas de negociações com Columbia, Barro apresentou uma lista de dez a doze estrelas em ascensão que ele gostaria que a universidade apanhasse e cuja admissão fazia parte do contrato. Um economista de Columbia referiu-se ao contrato em termos de custos e benefícios. «Estamos a captar uma grande parte do excedente que Robert irá gerar.»
Por outro lado, o reitor da universidade de Harvard que se gabava de nunca ter sido obrigado a igualar uma proposta de outra universidade, convidou Barro para um jantar longo e bem regado durante o qual lhe apresentou a sua contraproposta que incluía um novo centro de investigação entre outras coisas e Barro acabou por ficar.
A nova economia oferece aos professores empreendedores cada vez mais oportunidades de tirar proveito dos seus nomes de marca. Dentro de pouco tempo, os professores conhecidos conseguirão vender as suas marcas pessoais na internet através dos seus cursos e das suas conferências. À medida que as pessoas de talento adquirem maior mobilidade e que o mercado se torna mais competitivo, os incentivos estão do lado de quem investe na sua marca pessoal e não de quem dedica tempo e energia a uma organização.
Depois da forma manifesta como Barro determinou o seu valor, os professores de todo o país tiveram oportunidade de comparar os seus próprios níveis remuneratórios com aquele que lhe foi proposto e de calcular o seu próprio valor relativo. Na economia emergente, repleta de propostas e contrapropostas, a nossa remuneração tende a ser diferente da dos nossos colegas e tanto uma como as outras são do conhecimento de mais pessoas, permitindo assim que se conheça o nosso valor e o deles.
Há pouco tempo, um grande amigo meu da minha faculdade resolveu ir para outra universidade que lhe oferecia melhores condições. Perguntei-lhe por que razão se ia embora. Ele ficou a olhar para mim e depois disse-me «Não me sinto apreciado aqui. O meu salário actual não é particularmente elevado em comparação com o de muitos outros professores da universidade e a outra universidade fez tudo para me apanhar.» Perguntei-lhe «Se não soubesses qual era o nível salarial dos outros professores desta universidade ou qualquer outra, continuarias a sentir-te subestimado?» Ele ficou a pensar e disse-me «Creio que seria diferente.»
Não creio que o meu amigo se importasse com o que outros ganhavam em termos daquilo que os dólares podiam comprar. Em contrapartida, ele era sensível ao que os dólares significavam quanto ao seu valor na profissão que ele escolhera. Pura e simplesmente, o meu amigo queria ir para um sítio onde o apreciassem mais.
Na nova economia, para singrarmos, não precisamos de ser estimados. O objectivo já não é integrarmo-nos nem conseguirmos a aprovação dos nossos pares, mas sim destacarmo-nos entre os nossos pares, fascinarmos e inspirarmos potenciais clientes ou pessoas que nos façam chegar a eles. O cantor de rock David Bowie fez uma emissão de obrigações pessoais, habilitando os investidores a receberem uma percentagem fixa dos seus direitos de autor futuros e das receitas dos seus concertos que foram totalmente subscritas no espaço de uma hora por mais de 50 milhões de dólares.
(pp.340-49) Horace Greeley popularizou a frase «Vai para o Oeste, jovem», mas não a criou. Ela teve origem em John Babson Lane Soul, num artigo publicado pela primeira vez em The Terre Haute (Indiana) Express, em 1851. Além disso, Greeley não incitou todos os jovens a partir para o Oeste, mas só aqueles que não tinham nada de melhor para fazer. «A melhor ocupação que podes arranjar é na quinta ou na oficina do teu pai.» advertiu ele «Se não tiveres nenhuma quinta nem amigos que te ajudem e não tiveres perspectiva, vira-te para o grande Oeste e lá construirás uma casa e uma fortuna.» em «To Aspiring Young Men», citado em James Parton, Life of Horace Greeley, 1855.
Os políticos e os jornalistas têm prestado muita atenção ao número crescente de americanos que não têm seguro de saúde, menos àqueles que têm de pagar prémios maiores, comparticipações e dedutíveis pelos cuidados de saúde que recebem. A consequência destes pagamentos mais avultados é muitas vezes impedir que as pessoas utilizem os serviços de saúde. Para dados sobre a redução da cobertura de saúde assegurada pela entidade empregadora ver Lawrence Mishel, Jared Bernstein e John Schmidt, The State of Working America, 1998-99, Ithaca, Nova Iorque, Cornell University Press, 1999, pp.146-7.
Um dos motivos pelo qual as pessoas mais velhas e de meia-idade que perdem o emprego, têm mais dificuldade em arranjar outro tão bem pago é o facto de as empresas se mostrarem relutantes em investir em nova formação associada a nova tecnologia para trabalhadores mais velhos cujo período de compensação à empresa será mais curto. Ver William, J. Baumol e Edward N. Wolff, Speed of Technical Progress and Length of the Average Interjob Period, Jerome Levy Economics Institute, documento de trabalho nº237, Maio de 1998, Annandale-on-Hudson, Nova Iorque. Ver também um estudo elaborado por Exec-U-Net Outplacement Service, Norwalk, Connecticut, sobre 400 executivos que procuravam um novo emprego. Quanto mais idade tinha o candidato, menor era o número de entrevistas e mais prolongada era a procura. Os candidatos com idades entre 41 e 45 anos levavam um período de 18% mais longo a encontrar um emprego do que os candidatos de 35 a 40 anos; os candidatos de 45 a 50 anos levavam um período de 24% mais longo; os candidatos de 51 a 55 anos, um período de 44% mais longo; os candidatos de 55 a 60 anos, um período de 66% mais longo. Ver Daniel M. Gold, «In Executive Job Hunts, Experience doesn't matter», New York Times, 25 de Outubro de 1998, Business, p.10.
As pessoas que negam que a desigualdade é um problema também negam que os dados sobre a desigualdade do Current Population Survey ignoram as consequências significativas dos programas fiscais e de transferências, mas a verdade é que, entre 1980 e 1998, a desigualdade aumentou ainda mais, mesmo incluindo os impostos e as transferências. Ver o portal do Census, http://www.census.gov/hhes/www/income.html, Quadro RDI-5
Os estudos que acompanham grupos consistentes de pessoas ao longo do tempo revelam que a mobilidade é limitada. São relativamente poucas as famílias dos estratos mais baixos que melhoram de situação. Cerca de seis em cada dez crianças nascidas no seio das famílias pertencentes ao quinto inferior dos rendimentos, no princípio dos anos 70, ainda pertencia ao mesmo estrato dez anos depois. Ver Peter Gottschalk, «Inequality, Income Growth and Mobility: The Basic Facts», Journal of Economic Perspectives, vol. II, nº 2, Primavera de 1997.❐
(continua)
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1NASAR Sylvia, «New Breed of College All-Star», New York Times, 08 de Abril de 1998, pp. C1, C3.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Futuro do Sucesso (IV)

2010 superou 2009, para mim e 2011 tem expectativas de superar 2010 o que me deixa muito feliz. Tenho praticamente publicado o meu primeiro livro – Século XV – Lagos Henriquina e pós-Henriquina que tenho divulgado em vários portais. Este livro tem preço de venda – 12€ e uma edição de 550 exemplares e é a chiadoeditora@gmail.com que devem contactar. Conto convosco para que esgote num instante. Modéstia aparte sei que é um trabalho excelente e com bastante nova informação que vai muito para além da história de Lagos, sendo Lagos apenas o átomo da vida nacional e internacional que perpassa anos quatrocentos até à revolução industrial que estabelece um novo patamar na história universal, no século XIX.
Partindo de LAGOS é um novo patamar que se escreve na história universal – os Descobrimentos e o início da era do comércio internacional – que vão modificar o mundo, mas foi em LAGOS que tudo começou!
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in livro “O Futuro do Sucesso (viver e trabalhar na nova economia)” de Robert B. REICH; 1ª edição portuguesa; vol.22; colecção Actualidades; Lisboa; editora Terramar; original – 2000 e edição portuguesa – 2004; pp.362.
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(pp.150-191) Em meados do século XX, cerca de metade das famílias norte-americanas pertencia à classe média (que recebiam entre 4000 e 7500 dólares de 1953). A maioria destas famílias da classe média era encabeçada não por licenciados ou executivos, mas por operários fabris especializados ou semi-especializados, empregados administrativos, vendedores e trabalhadores grossistas e do comércio a retalho que geriam os fluxos do produto através das grandes pirâmides da produção em larga escala. A maioria tinha regalias concedidas pela empresa no domínio da saúde e das pensões de reforma.
Ser bem-sucedido era ser respeitado na comunidade, ganhar a vida decentemente e subir na empresa, possuir uma casa nos arredores, ter uma família estável e ser estimado e admirado por muitos. Estas aspirações não eram irrealistas para uma grande e cada vez maior percentagem de norte-americanos.
Na viragem do século XXI, menos de um em cada dez trabalhadores do sector privado pertence a um sindicato; o «homem da organização» de colarinho branco é uma espécie em vias de extinção. As opções cada vez mais amplas e as mudanças cada vez mais fáceis dos compradores impedem na prática que qualquer organização garanta um fluxo consistente de rendimento a alguém que trabalhe no seu seio. Para se manterem competitivas neste ambiente volátil, as organizações são obrigadas a transformar todos os custos fixos em custos variáveis que subam e desçam de acordo com as opções que os compradores fazem.
Hoje em dia, quase toda a gente vive daquilo que ganha que varia com os contratos, os bónus, a participação nos lucros, as horas facturáveis, as opções de compra de acções e outros indicadores de desempenho ou as vendas de um determinado período em relação ao seguinte. A quantidade de empregados que não sabem ao certo quanto irão ganhar de ano para ano é muito superior à estimativa mais generosa. Além disso, nas empresas, é cada vez maior o número de trabalhadores que passam de um projecto para outro ou que contactam com outros clientes. Se não existir projecto para eles trabalharem ou se nenhum dos projectos precisar dos seus serviços, continuando a fazer parte dos empregados a tempo inteiro, na prática, eles quase nem constam na folha de salários.
As instituições de beneficência e fundações que no passado renovavam sistematicamente as suas contribuições, actualmente são quase tão volúveis como os consumidores e os investidores. As universidades dependem de donativos e de investigação subsidiada pelo exterior e como cada vez mais estes são menos previsíveis elas recorrem cada vez mais a trabalhadores contratados, cujas funções e remunerações são igualmente variáveis. Pouco mais de metade dos professores universitários é itinerante.
As empresas já não reduzem os salários das pessoas que nelas trabalham. Pelo contrário, competem furiosamente para atrair e conservar os colaboradores altamente rendíveis, recompensando-os com elevados salários, prémios, opções de compra de acções, bónus de fim de ano, inscrições em spas e cabinas de sauna nas instalações da empresa ao mesmo tempo que reduzem os salários e as regalias dos trabalhadores de rotina. Os professores de Finanças ganham mais do que os professores de Inglês na mesma faculdade.
Os trabalhadores apelam ao que valem no mercado. A procura de inovadores de talento excede a oferta. Ao mesmo tempo, o trabalho produtivo de rotina pode ser executado com menores custos por máquinas digitais ou por trabalhadores de todo o mundo. É certo que alguns trabalhadores de rotina podem aprender o que é necessário para serem visionários ou psicólogos, mas as crescentes diferenças salariais permitem concluir que aqueles que o fazem, não chegam para satisfazer a procura nem para exceder a oferta das substituições.
A realidade pura e dura da desigualdade crescente: devido ao controlo dos altos e baixos do ciclo económico, todo o leque de salários e regalias se alargou; os trabalhadores de topo ganham hoje muito mais do que ganhavam os seus homólogos, o mesmo acontece com os trabalhadores com rendimentos mais baixos e os trabalhadores dos níveis intermédios estão mais afastados do que estavam. A empregada da lavandaria da minha rua ganhou 13 500 dólares em 1999, segundo o que ela me disse. Apesar de a economia norte-americana estar em franca expansão, o facto brutal é que a lavandaria em que ela trabalhava conseguia arranjar facilmente quem a substituísse, se ela exigisse mais um cêntimo. E a verdade é que eu não queria pagar mais do que o necessário pelo tratamento da minha roupa.
Na era do emprego, parecia adequado que os empregadores fossem os principais incentivadores do seguro de saúde e das pensões privadas e contribuíssem para a Segurança Social. Os empregadores tinham um interesse legítimo na protecção da saúde dos seus empregados e estes influenciavam a produtividade uns dos outros. Na era pós-emprego, as pessoas saltam de projecto para projecto e de posto de trabalho para posto de trabalho e assim parece razoável que os indivíduos assumam uma maior responsabilidade pelos seus próprios cuidados de saúde e pelo que poupam para a reforma. O seguro social está a desaparecer e também a relação entre vizinhos. Há muita gente que mal conhece os vizinhos.
Na velha economia industrial, os lucros provinham de economias de escala. Actualmente, os lucros provêm da rapidez com que se inova, atrai e conserva os clientes. Os vencedores são grupos pequenos e muito flexíveis que têm grandes ideias e marcas fiáveis que comercializam com eficiência.
Quase todos nós passamos o dia a trabalhar para ganhar a vida. Também existimos em redes de relações pessoais que incluem famílias, amigos e comunidades. Com a mudança para uma economia mais dinâmica e inovadora, mudou também o modo como o trabalho está organizado e é recompensado e estas mudanças estão a alterar a nossa vida pessoal. As pessoas com ambição e talento têm grandes oportunidades. Podem fazer muito mais dinheiro em relação ao salário médio do que as pessoas com ambição e talento da era industrial. Contudo, as disparidades de rendimentos e de riqueza aumentaram consideravelmente. Nunca os Estados Unidos sofreram ou toleraram este nível de desigualdade.
Dados do Bureau of Labor Statistics revelam que a proporção dos profissionais liberais e gestores que trabalham mais de cinquenta horas semanais subiu mais de um terço desde 1985.1 Trabalham mais arduamente do que a maioria das pessoas com outras profissões. Cerca de 40% dos licenciados e 20% das licenciadas trabalham mais de cinquenta horas por semana – o quádruplo da percentagem de pessoas com o nono ano de escolaridade.
A competição está a aumentar em todos os pontos ao longo da cadeia da oferta o que significa que todas as pessoas que se encontram nesses pontos são obrigadas a trabalhar mais para manter os seus clientes. Todos os nós do sistema, todas as empresas, todos os grupos estão sujeitos a uma forte pressão para manter os seus clientes, oferecendo melhores condições do que os seus rivais para conseguirem mais um contrato. Uma empresa que se candidate a um projecto, promete fazer alguma coisa que exigirá dela um maior esforço se quiser ganhar o contrato. A sua reputação depende de cumprir o que prometeu e a única maneira de conservar os seus clientes é manter-se à frente dos seus rivais, continuando a aumentar as suas capacidades. Tem de inventar permanentemente novas formas de fazer melhor, mais depressa e mais barato.
O que significa isto para as pessoas que estão envolvidas no projecto? Têm de trabalhar mais. Já lhes foi difícil cumprir os prazos do projecto anterior; o novo projecto é um repto ainda maior. Elas têm de descobrir maneiras de reduzir os custos e de aperfeiçoar ainda mais o desempenho, o que já era duro. Isto exige mais horas de improviso, de experimentação, de esforço até ao limite. Serões e madrugadas e, à medida que se aproxima a data da entrega, dias mais longos. Quando elas conseguirem um momento livre para a família ou para os amigos, talvez continuem a pensar no projecto. Talvez sonhem com ele.
O problema é que muitas vezes só há uma alternativa: perder ou ganhar. A economia emergente não oferece muitas gradações intermédias. Os trabalhadores assalariados e à hora continuam a existir, evidentemente, mas cada vez a sua remuneração depende mais do empenho e da eficiência com que trabalham. Para os profissionais liberais, gestores, visionários e psicólogos de toda a espécie, ser cada vez mais rápido é hoje uma necessidade. Os mercados e as tecnologias mudam hoje tão depressa que temos de estar totalmente envolvidos para mantermos o ritmo.
A nova economia obriga as pessoas a trabalharem mais também devido às disparidades de rendimento e de riqueza que aumentaram nas últimas décadas. As ambições de carreira das mulheres aumentaram em série. Em 1968, cerca de 40% das mulheres que ingressavam na universidade, afirmavam que queriam ser professoras. Seis anos depois, quando outras profissões mais bem pagas começaram a abrir as portas às mulheres, só 10% das que entravam na universidade é que queriam ensinar e esta percentagem não se alterou até agora. Regista-se o mesmo padrão nos pais solteiros. Aqueles cuja educação oficial não foi além do ensino secundário, trabalham 16% mais do que trabalhavam há trinta anos; quanto aos licenciados trabalham 20% mais.2 À medida que a escala de rendimentos aumenta, as pessoas que se encontram nos níveis superiores conseguem ganhar muito mais do que nunca. Assim, se optarem por trabalhar menos, essa opção implica um maior sacrifício financeiro.
Há cerca de um ano, um dos meus filhos participava numa grande maratona. Eu estava decidido a não faltar. Afinal, deixara o meu trabalho no governo em Washington para passar mais tempo com os meus filhos. Foi então que recebi um telefonema de alguém a perguntar se eu poderia colaborar num projecto noutra cidade. O momento não podia ser pior. O projecto começava na mesma manhã da corrida e não podia esperar. Se eu não comparecesse logo no início, poderia ficar de fora. A quantia que me ofereciam era generosa. As propostas deste género são raras. Até ao telefonema eu estava ansioso pelo começo da corrida; depois, fiquei num dilema. Não era possível ir à corrida e colaborar no projecto. Acabei por recusar o projecto e ir assistir à corrida; estou satisfeito e não tenho remorsos. Nesse sábado, pensei várias vezes no que me custava ir assistir à corrida do meu filho. Antes da proposta, o custo era zero; agora parecia uma quantia considerável.
Desde a década de 60 que todos os anos se pede a um grupo de recém-licenciados escolhidos aleatoriamente que seleccione os seus objectivos pessoais mais importantes entre várias alternativas, nomeadamente «ter uma boa situação financeira» e «criar uma filosofia de vida que tenha sentido». Em 1968, só 41% dos elementos da lista consideravam que era importante «ter uma boa situação financeira». Com o tempo, esse objectivo tornou-se mais importante. Em 1998, 74% dos recém-licenciados atribuíam-lhe uma grande importância. Por outro lado, «criar uma filosofia de vida que tenha sentido» deslocou-se em sentido oposto. Em 1968, 75% escolheram este objectivo que, no entanto, continuou a descer sistematicamente e, em 1998, foi escolhido por menos de 41% dos inquiridos.3
Outros estudos revelam números-recorde de estudantes que se ofereceram para prestar trabalho voluntário nas suas comunidades. O que mudou foram as suas apostas económicas no futuro. A escala de rendimentos é hoje muito mais alta e cada degrau mais acima está associado a ganhos muito maiores do que anteriormente. Quando os recém-licenciados pensavam nas suas prioridades, há trinta anos, os 10% de trabalhadores do sexo masculino mais bem pagos ganhavam apenas 70% mais do que os que se situavam no meio da escala salarial. Actualmente, um recém-licenciado que olhasse para o futuro constataria que os homens incluídos nos 10% mais bem pagos, ganham mais do dobro do que os que figuram nos patamares intermédios. A distância entre o 1% dos mais bem pagos e os patamares intermédios aumentou cinco vezes.❐ (continua)
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1Phillip L. Jones, Jennifer M. Gardner e Randy Ilg, «Trends in Hours of Work since the Mid 1970s», Monthly Labor Review, vol. 56, nº4 (1998), p.442.
2Families and the Labor Market, 1969-1999: Analyzing the «Time Crunch», Relatório do Council of Economic Advisers do presidente dos EUA, Washington D. C., Maio de 1999.
3Linda J. Sax et al., The American Freshman: National Year Trends, 1966-1995 e The American Freshman: National Norms para cada ano subsequente (Los Angeles, Cooperative Institutional Research Program Survey of American Freshmen, Higher Education Research Institute, University of California at Los Angeles.)